Morro Braco - Dunas de Ilha Grande
O
mês de Julho, consagrado como férias do meio do ano, tem peculiaridades únicas
em Ilha Grande. Além do Delta e das dunas, a ida a praia, sem dúvida, é o
evento mais comum entre turistas e nativos. A praia da Pedra do Sal é a mais
conhecida e frequentada, pela curta distância e pelo acesso fácil, feito pela PI-116,
mas quem mora na Ilha tem uma segunda opção de praia sem precisar sair da
cidade. A Praia do Cutia é, segundo a distribuição territorial, a única praia
de Ilha Grande (cidade), inclusive o Carta já mostrou um recorte de jornal de
1996 que trazia uma matéria com o título: Ilha Grande cidade que parece bairro
e em um trecho dessa matéria dizia “Ilha Grande apesar do nome é um município sem
praia”.
Destacado por uma linha branca e marcado em vermelho está o perímetro do Cutia, no canto inferior esquerdo está o porto dos Tatus.
O Cutia,
hoje habitação de um parque eólico, já foi uma mata de cajueiros, muricis e
carnaúbas. Local amplo e desértico em relação a habitação humana, cravejado com
lendas e mitos sobre o passado da cidade, atualmente somente o senhor Pedro
Militão e sua esposa residem em uma área de quase 30 km2. Como toda
a geografia da Ilha, o Cutia tem morros de areia e sobre eles cresce uma
vegetação rasteira e grossa, que fixa boa parte da terra proporcionando condições
para a formação de lagoas sazonais entre um morro e outro. As lagoas garantem
água para os animais que pastam pelo Cutia e peixes para a polução. O cenário é
ímpar, digno de qualquer reality show que te joga no meio do nada e você tem
que sobreviver como poder.
Senhor Pedro Militão e sua esposa, dona Graça. Ele é um dos últimos Tremembés que habitam o litoral do Piauí, senhor Pedro mora em uma parte do Cutia que se chama Saquinho.
Excussões
formadas principalmente por moradores dos bairros Cal e Baixão, foram comuns no
começo da década de 90 e se prologam até os dias de hoje; porém com modificações.
Esse ano, o banho no Cutia foi mais uma tradição que teve seu ciclo
interrompido por conta da COVID- 19. Foi justamente para relembrar esse costume
que o Carta conversou com organizadores e participantes de um dos grupos que
faziam esse passeio.
Um momento após as tarefas.
(arquivo Luã Santos)
Falamos com
Samuel Ribeiro, filho de dona Zilmar e senhor Antônio Alcino que mantém a
tradição no bairro Cal. Samuel cresceu tendo essa aventura confirmada pelo
menos 2 vezes por ano e vendo seus pais se responsabilizarem pela organização.
Era o momento mais esperado do ano. Acampar na Praia do Cutia deixava a
galera eufórica. Dona Zilmar não foi a precursora, mas há quem diga que ela era
a mais divertia e cuidadosa, tomava conta de muitos filhos, de sangue e os que
se consideravam como tal.
Samuel Ribeiro.
Vista do racho para praia.
(arquivo Luã Santos)
Organizar tudo
não era tarefa simples, pois diferente da ida para a Pedra do Sal, ir para o
Cutia era se preocupar com mantimentos para uma média de 70 pessoas passarem 2
noites e 3 dias acampados sob cajueiros.
Com minha mãe as viagens começaram em agosto de 1993. Todos os anos um
pequeno grupo era organizado uma semana antes para averiguar e preparar o local
da estadia. O rancho é um lugar inesquecível. A partida para o acampamento
começava na madrugada, momento em que todos se reuniam na casa da responsável e
já começa o alvoroço para a partida.
Samuel Ribeiro.
Vista do racho para o Saquinho.
(arquivo Luã Santos)
A lua cheia
marcava a melhor data. Nos primeiros anos o banho era nos meses de agosto e
setembro, os participantes saiam na madrugada do sábado, passando a noite e
voltando no domingo à tarde, mas o tempo no acampamento corria muito rápido e não
demorou muito para acrescentarem o mês de julho e mais um dia. O percurso de
cerca de 7 km era iniciado às 4:30 da manhã e por volta das 7 chegavam as primeiras
pessoas no racho, assim que todos tivessem chegado as tarefas seriam divididas.
Canto inferior esquerdo, o perímetro vermelho é o bairro Cal e alinha branca é o percurso da viagem.
Apesar da distância, ninguém reclamava, pois a ida era preenchida com
muitos sorrisos e um bate-papo sobre as inúmeras aventuras, não percebíamos o
cansaço. Sempre havia aqueles que chegavam primeiro no local, geralmente eram
os que acompanhavam o transporte de todos os mantimentos para a jornada feito
em cangalhas sobre o lombo de jumentos, eles eram um pouco apressados, mas as
vezes empancavam e só iam na base do empurrão. Chegar primeiro era importante,
pois cada um tiraria sua rede da mochila e procuraria um local onde pudesse
armá-la para passar a madrugada e acordar disposto para o dia seguinte. As
atividades eram divididas de acordo com o físico de cada um, pescar, recolher
lenha, cuidar da comida, cavar a cacimba e buscar água, dar comida aos animais
eram algumas das várias coisas que eram ocupação para todas as idades.
Samuel Ribeiro.
De certo, esse é um dos momentos no finalzinho da tarde. Ao fim de um dia cheio dona Zilmar sorri ao fundo.
(arquivo Luã Santos)
As tarefas
que preenchiam o dia, findavam um pouco antes do entardecer, era a hora de buscar
no ombro trocos grossos para queimar durante a noite. Ao redor da fogueira a socialização
do grupo acontecia, troca de experiências e uma boa conversa sob a luz da lua
que refletia na areia branca e preenchia o ar com um saudosismo das gerações anteriores
à chegada da energia elétrica.
A tarde, antes do pôr do sol, os adolescentes iam pegar carnaúbas para
fazer a fogueira que aquecia os corpos da garotada enquanto os mais velhos
enchiam nossa imaginação com as histórias que contavam, eram piadas, estórias
de assombração, mentiras cabulosas e muitos outros contos que arrancavam
risadas e algumas vezes causavam medo, era bom demais! Enquanto ouvimos os
contos, armavam-se os espetos ao redor da fogueira, que nessa altura se
desmanchava em brasas, e o sapeca comia solto. Depois de tudo isso, lá pelas 10
da noite, os mais novos procuravam seu lugar de descanso, conduzidos pela
fadiga do longo dia.
Samuel Ribeiro.
Para os amantes dessa aventura, o
passeio começava a acabar assim que iniciava, mas nada deixava o fim tão claro,
quanto o despertar na manhã do domingo. Muitas redes já estavam de volta nas
mochilas quando os que últimos acordavam, todos em um ritual reverso à chegada
recolhiam seus pertences. Das mochilas saiam tiras de bolachas, pães e que o
mais se achasse justo para o café, por parte de dona Zilmar era servido café
forte e pedaços de bolo de milho, puba e goma, se a pescaria tivesse sido
farta, era possível conseguir peixe assado com farinha. A caminhada do rancho
até a praia era de mais 1 km e esse quilometro seria acrescentado a volta, que após
um exposição de 6 horas ao sol e água salgada era a prestação final de um bem
valioso que permanece para toda a vida, a lembrança.
Do racho para a praia.
Domingo, o café estava pronto as 6 da manhã, porque
tínhamos que recolher nossos pertences e partir para o banho de praia. Nos
dirigíamos até a beira da praia, uma caminhada um pouco distante. Passávamos o
dia inteiro jogando futebol, banhando, brincando de tudo que tínhamos direito.
A partida estava se aproximando e nos rostos vermelhos do sol já percebia-se a
tristeza no olhar da criançada. Duas da tarde, todo mundo com suas mochilas,
agora um pouco mais vazias, davam os primeiros passos para casa, dessa vez com
muito menos empolgação, é claro. O sol ardia no rosto, no corpo cravejado de
sal do banho de mar. “Até o próximo ano”, era o que muitos diziam.
Samuel Ribeiro.
Na madrugada
da partida, mães preparavam farofas. Os “fritos” eram consumidos nas mais diversas
ocasiões: no primeiro dia para os gulosos e os que não comiam peixe, na manhã
do domingo para um café mais reforçado ou no almoço para se preparar para o
retorno, porém o desafio era mantê-lo intacto para chegada de volta na casa da
tia Zilmar.
Para que o dia não terminasse triste, na chegada a galera pegava o
restante do frito e faziam uma roda, íamos comer uma mistura de peixe, frango,
pato, camarão, ovo e sempre sorrindo e lembrando dos momentos que marcaram os dias
no racho. Agora era só se preparar para o próximo ano.
Samuel Ribeiro.
A juventude pousa para a foto em frente a entrada do rancho.
(arquivo Luã Santos)
O Carta
conversou também com Luã Santos que frequentou os grupos, para saber qual era a
visão dos adolescentes filhos de outras pessoas, mas que iam sob os cuidados de
dona Zilmar e senhor Antônio.
Praia do Cutia, ambiente de raras belezas e
muita diversão, onde a tecnologia não era o foco, e sim o momento de
simplicidade de estarmos ali, lugar esse onde se aglomeravam diversas pessoas
num rancho para curtir as noites em claro e dias de muita curtição com sol, mar
e boas pescarias. Ali em que o peixe era comido fresquinho na hora. Era um dos passeios mais esperado do ano,
íamos junto com a turma de dona Zilmar e seu Antônio Alcino. A caminho
escutávamos histórias dos passeios anteriores vivenciados pelos mais velhos, como
a história da mulher chorona, ahhh a ansiedade tomava de conta.
Luã Santos.
Uma pausa no caminho.
(arquivo Luã Santos)
A fala de
Samuel e Luã são bem semelhantes, assíduos no passeio, eles conseguem expor a
cronologia dos acontecimentos de forma semelhante e sistemática, mostrando como
tudo estava organizado e claro até para os mais jovens.
Durante a chegada ao rancho, logo ao amanhecer
cada um procurava seu canto para se aconchegar, em seguida partíamos para o
trabalho em equipe por livre e espontânea pressão de dona Zilmar, pois ali
ninguém ficava parado, íamos pescar,
buscar água para beber e lenha para
cozinhar. Porém o importante era estarmos entre amigos compartilhando as
emoções de uma noitada de luau ao redor de uma enorme fogueira, saboreando um
delicioso peixe assado e um litro de pinga ao som do violão do meu amigo Samuelzinho.
Samuelzinho e seu violão.
(arquivo Luã Santos)
Luã lembra
que antes das redes sociais era preciso um ambiente real para conhecer e se
relacionar com os demais. Casais se formaram e se desfizeram durante as idas ao
Cutia.
Ali se afloravam as paqueras as escondidas de
dona Zilmar, pois logo que a mesma adormecia, as fugas eram tremendas e os
encontros se concretizavam. Passavam se os dias e lá retornávamos para casa com a saudade de um
breve retorno. Hoje, infelizmente esses passeios não acontecem mais como antigamente,
pois a modernidade influenciou as novas gerações, deixando a simplicidade de
lado e dando maior importância as novas atrações compartilhados entre amigos.
Uma pequena fração do grupo em uma noite no rancho.
(arquivo Luã Santos)
Depois
dos depoimentos dos dois rapazes, nada mais justo que falar com dona Zilmar. Ela
que dedicou 26 dos seus 67 anos para manter a tradição do seu grupo, nos contou
como se sentia sendo a matriarca nessa aventura.
Eu me sentia um mãezona, porque eu não queria dizer “não” para levar só
minha família, não queria dizer “não” para as outras mães, porque quando elas
chegavam já vinham dizendo que o filho chorava, queria ir, mandavam elas virem
falar comigo para pedir para eu levar e eu acolhia essas pessoas.
Dona Zilmar.
Ela dá mais detalhes sobre os bastidores e realização do passeio. Responsável por tudo e por
todos, era ela quem distribuía as tarefas em uma relação de confiança mutua.
Peixe fresco.
(arquivo Luã Santos)
As mães perguntavam o que tinham que levar, eu respondia “o que seu
filho, o que sua filha gosta de comer”. Nesse juntar de coisas, vinha sacolas
com arroz, café, açúcar, farinha, farofa, frutas, tudo isso vinha. Quando
chegavam, minha coisas já estavam todas organizadas e eu ia procurar colocar todas
essas coisas em cima do lombo do jumentinho, para que nada ficasse para trás. O
que não dava pra ir na cangalha tinha que dividir um pouco para cada um levar
dependurado na mão, porque a viagem era longa. Eu tinha uma panela grande que
cozinhavam 5 quilos de arroz de uma “lapada” só, enchia de tempero e colocava
na cabeça forrada com um “ródia” e tocava. Quando saiamos aqui de casa, todos
com suas mochilinhas, a gente seguia, seguia viagem, e de vez enquanto no caminho
parávamos uns 5 minutinhos para reagrupar e descansar um pouco e isso foi ano após
ano e ainda hoje. Só o corona vírus interrompeu isso.
Dona Zilmar.
Durante a viagem dona Zilmar
criava laços familiares com todos os participantes e no fim se tornava “Tia
Zilmar”. Reger a orquestra exige a sabedoria de se fazer respeitada, obedecer
as regras era importante para que tudo acontecesse de forma harmônica.
O que não obedecesse já sabia como era. Eu era boa, não deixava faltar
nada para ninguém, queria que todo mundo obedecesse aquilo que eu pedia para
fazer, porque sozinha eu não dava conta. Eu já dizia as regras antes de sair de
casa, cada ano que passava aumentava a quantidade de pessoas e os que iam
chegando eu ia passando as mesmas informações, que os primeiros já sabiam.
Dona Zilmar.
Barraca dos pescadores - Pontal.
O Pontal está para a Praia do Cutia, assim como o Saquinho está para o próprio Cutia.
O grupo de
dona Zilmar chegou a ter 115 pessoa, imaginei ai, eram 115 pessoas que
caminhavam 16 km (ida e volta) para acampar na Praia do Cutia, um verdadeiro “programa
de índio”, mas com o passar do tempo muita coisa foi mudando e o cutia não veria
essa quantidade de pessoas reunidas novamente.
Os jovens iam ficando mais velhos, queriam ir embora para outra cidade trabalhar
e isso foi um tempo que os passeios começaram a se desfazer. As viagens
começaram a ser mais só com os adultos. Muitos começaram a estudar mais, outros
foram embora, alguns construíram família e isso aos poucos foi enfraquecendo.
Dona Zilmar.
Nos anos 2000, a chegada da
tecnologia gerou uma revolução no formato da ida ao Cutia, as pessoas deixaram
de ir exclusivamente caminhando e os que não gostavam de caminhar ou ter que
sair de madrugada tinham uma segunda opção. Aos poucos o racho não parecia mais
isolado do mundo real, mas nas lembranças dos que foram nos anos 90 o racho dos
cajueiros é o Cutia “raiz”.
Assim como a própria foto, a moto era uma novidade.
(arquivo Luã Santos)
A viagem boa era a caminhada. Depois começaram a ir de bicicleta, moto e
juntava muita moto, muita bicicleta no rancho e ai isso foi o quebrou um pouco
o clima de isolamento. Ficou indo só as pessoas mais velhas e casais. Hoje é difícil
um jovem que vai, mas os casais sempre frequentam. E quando os que viajaram vem
visitar, a saudade é grande, faz a gente ir para levar eles.
Todos os passeios foram marcantes. Quando eram os jovens que
frequentavam, era mais animado, a gente sentia aquela animação muito grande,
com os adultos é diferente, é tudo mais calmo.
Passávamos a noite sob o luar, aquela coisa bonita, ali naquele lugar,
na frente do rancho, admirávamos a lua, as estrelas e os planetas. E quando
chegava alguém, que vinha de moto, todo mundo corria pra ver, era uma alegria. É
muita saudade
Dona Zilmar.
Raros são os registros dos passeios nessas época, agradecemos a Luã Santos
Dona Zilmar, cozinheira de mão cheia, não se importava com a fumaça da lenha que fazia seus olhos arderem, pois ela se sentia orgulhosa ao ver todos de barriga cheia e lhe agradava os elogios feitos.
Eu era a chefe da cozinha. Para tomar de conta da cozinha era eu que
ajeitava comida para 60, 70, 80 até 115 pessoas, todos sob minha
responsabilidade. Na hora da comida, era minha responsabilidade e não ficava ninguém
sem comer. Fazia-se uma fila, fosse adulto, jovem ou criança, tinha que ficar todo
mundo com sua colher e seu pratinho, todos na fila. Primeiro as crianças, depois
os jovens e adultos. Eu era a última, só sentava para comer depois que todo
mundo tinha sido servido.
A refeição principal do Cutia era o arroz e o peixe cozido com caju e os
outros temperos. Era um caldo, mas um caldo “profissional”, pra ninguém botar
defeito, quem tomava dessa caldo e comia do peixe falava e ainda hoje fala que
tem saudade da minha comida, eles dizem para mim que não existe tempero melhor
do que o meu e eu me sinto orgulhosa, pois os elogios não são só dos meus
filhos e sobrinhos ou amigos, sou elogiada por todos.
Dona Zilmar..
Esse mês a matriarca da família Ribeiro
dos Santos completará 67 anos e o desejo dela é ver sua turma reunida novamente
para dar continuidade a essa tradição.
Eu, agora dia 19 de julho, vou fazer 67 anos, mas digo a você que, se hoje
tivesse as mesma coisa lá, eu faria igualzinho sem sentir cansaço. Eu não caminharia,
eu CAMINHO e nessa idade que tenho não
me troco por uma de 40 ou 30 para fazer o que eu faço na orla da praia.
A parte mais desgastante era a volta, principalmente para as crianças. Tinha
crianças de 11, 12, 15 anos, alguns mais novos. O retorno era sufocante, porque
a gente vinha todo tempo com o sol no rosto, mas eu sempre tinha o cuidado de
mandar eles se vestirem com blusa da maga comprida, boné, chapéu, uma toalha
por cima da cabeça e a gente vinha. Tinha pessoas que rachavam o beiço, que se
assavam e precisavam usar uma toalha como se fosse uma saia, mas quando chegava
em casa era muito bom, todo mundo se sentava na área da minha casa e eu
desfazendo os sacos que vinham as coisas, eles conversando o que tinha
acontecido durante os dias no acampamento, ai era que eu ia saber o que tinha
se passado por lá, isso era bom demais. Ouvir as histórias e ver os sorrisos
nos rostos deles, já me preparando para a outra viagem do próximo mês ou do próximo
ano. Eu queria ver o sorriso nos rostos deles e dos meus filhos que gostavam
demais.
Hoje tenho meus netos, mas que parecem que não terão o mesmo ritmo, os
pais botam mais dificuldades ou não querem ir e ai fica... meus netos me
cobram, mas os pais não tem mais a mesma disponibilidade.
Dona Zilmar..
O Carta Ilhagrandense aproveita a
oportunidade para felicitar e desejar saúde para dona Zilmar, que essa vontade
se concretize.
Ilha Grande – PI, 05 de julho de 2020
Carta Ilhagrandense
Dos autores ao povo.
Agradecemos aos colaboradores